Ora pois que já comprei o programa da Festa, que é coisa que dá jeito, porque aquilo é grande, há muita coisa interessante ao mesmo tempo, tem tudo o que é informação útil e, vá, é dinheiro para ajudar o Partido, que é assim que a coisa se faz. Ainda por cima tenho que ter a vida bem organizada, porque vou trabalhar os três dias. Quem andar por lá e quiser saber de mim, vou andar pelo Kakus Bar (Marinha Grande). No programa diz que temos Bebidas Espirituosas, Cocktails, Aguardentes e Whisky VELHO! Não se preocupem, não sou eu que sirvo o pessoal.
Para mais informações sobre a GRANDE festa, consultem o site oficial aqui.
Eu não sou contra a praxe. Muito pelo contrário. Acredito que a praxe, quando feita com respeito pelas pessoas, é uma óptima forma de integração. Tem que haver é respeito. Não creio que esta "Carta de Princípios" ou lá o que lhe chamam venha resolver os problemas. Vejamos. A praxe constituí e vai constituir sempre numa demonstração de "superioridade" de quem já integra as diversas academias, ao passo que é, sem sombra de dúvida, reitero, uma forma de integração no ambiente académico, na escola em si, na vida nova que se inicia. A praxe é uma forma de ganhar amigos e conhecer pessoas, de perceber como é que as coisas funcionam e também pode e deve servir de "quebra gelo" para uma realidade nova. Não podemos esquecer também que muitas das pessoas que se iniciam no ensino superior, todos os anos, estão deslocadas. Ali vão, de certo, encontrar aqueles que vão ser os pilares da vida fora de casa. Não, nem tudo é bom e há gente má em todo o lado. O problema reside aí mesmo.
Não acredito que isto se resolva assim, que os abusos diminuam ou desapareçam. O problema da Praxe não é a falta de regulamentação. O problema da praxe é a falta de carácter de algumas pessoas que a praticam, que parece que, por momentos se esquecem que também já foram caloiros e que também já foram praxados. É a falta de respeito, de descernimento, de educação que essas pessoas têm, que se esquecem que o caloiro pode ser "besta" durante o período de praxe, mas não deixa de ser pessoa.
Tenho um parecer para fazer que tem que ficar pronto até ao fim desta semana. Eu queria que ele ficasse pronto hoje... mas tenho o documento aberto e não me sai uma palavra!
Descubro que tenho sonhos premonitórios e ainda assim, mesmo mexendo, mesmo tendo certezas de que a vida dele andou para a frente, não fico triste e encaro as coisas com naturalidade. Penso que o tempo que passámos juntos foi bom mas que, se tivessemos aguentado mais, o fim seria, inevitavelmente, este. Cada um para seu lado.
Sou a única da área, por estes dias, em "funcionamento", que é como quem diz, cai-me tudo em cima. E tudo ao mesmo tempo. Estou num stress e falta de inspiração que só ele. Por isso fumo no Gabinete. E ai de quem me diga que não.
