O cão e a gata.
O cão e a gata até que não se dão muito mal. Tendo em conta a curiosidade que caracteriza o meu Gordo, a gaja, que me cabe na palma da mão, fofinha que só ela, sabe impor-se. E ontem adormeceram os dois, no meu colinho. E foi bom.
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O cão e a gata até que não se dão muito mal. Tendo em conta a curiosidade que caracteriza o meu Gordo, a gaja, que me cabe na palma da mão, fofinha que só ela, sabe impor-se. E ontem adormeceram os dois, no meu colinho. E foi bom.
- Uma semana de férias fora daqui e sem preocupações.
- Um Domingo de chuva e o quentinho de casa (ok, a minha casa é um gelo)
- Um livro daqueles mesmo bons!
- Um passeio em Londres.
- Uma visita ao pai!
Até haver uma hora. Até perceber que é hoje. E o aperto no peito sufocou-me.
Vocês não imaginam o quanto anseio pela minha caminha.
É hoje que chega a gatinha nova! e eu estou em pulgas para a conhecer e para ver a reacção do meu gordo!
Como é que a Susan Boyle vai fazer um duento com o Elvis sendo que o senhor está... a modos que, pronto.. morto!?
O moço não foi lá ontem. E não sei porquê, eu já o esperava. Ou seja, o saco com as roupas e afins continua no mesmo sítio, eu continuo a evitar olhar para ele. A cair na realidade, será quando aquele saco desaparecer de lá. Enquanto tal não acontece, não consigo deixar de criar expectativas. Inutilmente. Há uma batalha constante razão-coração, e este último não ouve. Eu costumo preparar-me semrpe para as coisas más, para a desilusão não ser gigante. Neste caso, não está a dar!
E, como diz o MEC,"Quando nos apaixonamos, ou estamos prestes a apaixonar-nos, qualquer coisinha que essa pessoa faz - se nos toca na mão ou diz que foi bom ver-nos, sem nós sabermos sequer se é verdade ou se quer dizer alguma coisa - ela levanta-nos pela alma e põe-nos a cabeça a voar, tonta de tão feliz e feliz de tão tonta", portanto, os filmes começam. E a chama da esperança mantém-se lá, firme, pior que aquelas velas mágicas que teimam em não se apagar, até que decidimos abafá-las com os dedos.
A questão é que... eu não quero nem a esperança, nem as expectativas, porque sei, aqui no fundo, que isto já não vai a lugar nenhum, ao mesmo tempo que gostava mais do que muito de recuperar a relação porque sei que funciona. Sei. Não podia andar assim tão enganada não é!?
Enfim, a leitura da sentença foi adiada para amanhã, pelo que as probabilidades de vos vir aqui inundar de tristeza, são mais que muitas, preparem-se.
Pois é, uma vez que nada disto estava planeado, e por isto entenda-se o fim da relação, aqui a garota já tinha começado a tratar do presente de natal de sua excelência, o Baby. E agora não sei que faça... Estava super entusiasmada com a coisa. Continua reservada. Mas ainda não paguei. E também não desmarquei.
E ia ser bom ver a cara dele. E ia ser bom passarmos uns dias só os dois. Num sítio que ele gosta tanto, no meu aniversário. E ia ser bom...
No meio de tudo isto, as saudades são o mais difícil de gerir. Controlar o impulso de falar com a pessoa que ainda ontem ali dormia ao lado, é o mais complicado. Controlar o impulso de dizer tudo o que nos vai na cabeça...
Ah, as saudades matam.