Só para que conste
Ando feita uma fada do lar. Estou aqui a contar os minutos para sair, porque preciso muito de ir para casa tratar de coisas... da casa. Limpezas e roupas e camas de lavado. Arrumações e organizações. Essas coisas...
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Ando feita uma fada do lar. Estou aqui a contar os minutos para sair, porque preciso muito de ir para casa tratar de coisas... da casa. Limpezas e roupas e camas de lavado. Arrumações e organizações. Essas coisas...
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Por causa da retirada do feriado, houve quem me "atirasse" à cara que eu nem sequer era católica e que, portanto, sendo um feriado católico, eu nem tinha que reclamar.
A mesma pessoa afirmou ainda que, por ela, se retiravam todos os feriados católicos, porque vivemos num Estado laico, logo, a sua existência como feriados obrigatórios não faz qualquer sentido.
Não podendo deixar de lhe dar razão, não posso deixar passar em branco a influência judaico-cristã que ainda se vive neste país, à beira mar plantado. E, sendo certo que o feriado de todos os santos é um feriado católico, também é um feriado de tradições, não praticadas apenas pelos ditos católicos.
Na minha terra, o 1 de Novembro é dia de Pão por Deus. E é uma tradição enraizada. Tão enraizada que se tentou praticar no Domingo, sem grande sucesso, porque as pessoas continuam a defender que se é para haver Pão por Deus, é no 1 de Novembro e não no Domingo seguinte. E o Pão por Deus é para todas as crianças, católicas ou não. E todas as pessoas, católicas ou não, têm em casa o bolinho, pronto para dar a todas as crianças que lá passarem.
Se seguirmos a laicidade do Estado ao pormenor, então retiramos também o feriado de 25 de Dezembro. Esse mesmo, o Natal. E a Páscoa. E eu, não católica, celebro o Natal. Talvez não da forma que a Igreja "manda", mas não deixa de ser uma altura cheia de tradição, com família toda reunida, com aquelas pessoas que às vezes não vemos assim tanto...
Há tradições que, apesar da sua origem religiosa, já se enraizaram na cultura portuguesa. E é por essas tradições, entre outros motivos, que defendo que os feriados são nossos e devem ser mantidos. Um dia destes, tiram-nos tudo, e nos abanamos a cabeça porque, afinal de contas, de que vale a cultura de um povo, se não lhe dá identidade?!
"Reformar o Estado, é continuar a privatizar (...)", ou seja, reformar o estado é, isso mesmo, mandá-lo para a reforma, semdireito a pensão. É acabar com ele.
Sobre a Segurança Social: "Uma reforma da Segurança Social que faça evoluir, parcialmente, o sistema para uma lógica de capitalização (...)" "(...)deve admitir um 'plafonamento' das contribuições e das futuras pensões, segundo um modelo de adesão individual e voluntária, com expressa manifestação de vontade dos contribuintes;" - Adeus segurança Social, adeus solidariedade intergeracional, venham a nós os PPR para todos.

Este chapéu! E Este:

Pois que decidi, tendo em conta os últimos acontecimentos, ir a casa este fim-de-semana. Aproveitava que era o aniversário da minha piquena, e ia. A coisa começou logo a azedar quando, na sexta de manhã, a senhora dona mãe liga a informar que, provavelmente, quando eu chegar, ela não estará em casa porque tem castanhada não sei onde e jantar de aniversário de não sei quem. E eu penso: - ok, depois queixem-se que nunca vou a casa.
Mas a coisa não ficou por aqui, todas as peripécias que envolvem uma viagem aconteceram. Não sabia da roupa que queria levar, tive que ir comprar uma transportadora para a Lucy para a deixar em casa de D. Baby no fim de semana (achei-a demasiado piquena para uma viagem tão longa) e, finalmente, quando me fiz à estrada eram 20.15h.
Quase a chegar à santa terrinha, cheeeeeiaaaa de foma e a sonhar com o um CBO, começo a ouvir um barulho estranho. Mas estranho mesmo. Desligo o rádio e acabo o meu concerto privado, e pronto - um furo! Pneu completamente em baixo e eu no meio do nada, azul de fome, com um cão saturado de carro e sem luz nenhuma. Ligo à mãe, que se prontifica a vir-me buscar.
Começo à procura das coisas necessárias para trocar o pneu, e entretanto pára um senhor por quem eu, aparentemente, tinha passado, que rapidamente se prontificou a ajudar - olhe, a menina sabe mesmo trocar um pneu ou quer ajuda! eu agradeci a ajuda. De facto, a teoria uma pessoa sabe, a prática é que é o camandro, e eu não conseguia perceber onde é que estava o parafuso que soltava a roda suplente (que está debaixo do carro).
Meia hora depois, o senhor desiste. Desiste porque com a pouca luz e excluída a hipotese do alçapão na mala, pouco há a fazer. Ele vai embora e a mãe chega. E eu, com o estomago colado às costas. Com esta porra toda, o carro dormiu lá e eu cheguei a casa à meia noite, morta. Portanto... uma noite sem amigos e diversão, que era o que se queria.
Sábado de manhãzinha, mesmoooo, lá fui tratar do bólide, descobri a pólvora e pensei cá para mim - ainda bem que isto aconteceu a dez minutos de casa e não no meio do IC2. Anyway, à noite, enquanto fazia tempo para ir beber um cafezinho com os migos, achei por bem alapar o cú no sofá. Erro. Pois. Era quase uma da manhã quando acordei. E lá se foi o sair com o pessoal, matar saudades e beber uns copos. Descansas-te, ao menos, dizem vocês. Desenganem-se. Estou completamente rota.
Enfim, no natal há mais.
