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O Manifesto da Garota

"Desabafos resultados de fraquezas", música, politiquices, opiniões gratuitas e posts sem conteúdo. Acima de tudo, vida, muita vida!

O Manifesto da Garota

"Desabafos resultados de fraquezas", música, politiquices, opiniões gratuitas e posts sem conteúdo. Acima de tudo, vida, muita vida!

J.B., se andasses a nadar em dinheiro, que bandas ias ver?

Olhem, ia direitinha ver Queens of the Stone Age ao RiR. Depois, ia ver Rolling Stones, clarooooo! De seguida, arrancava e ia ver o Alex Turner, perdão, os Artic Monkeys no Alive.E Bastille! Passava pelo Ressurection Fest, em Lugo, Espanha. Ver só tudo! Hardcore aquele cartaz!!! Natiruts, Inner Circle no Crato (se puderem ir ao festival do Crato, epa, vão!). The Prodigy e Portishead no Marés vivas. Franz Ferdinand, Seasick Steve, James Blake e Beirut no Paredes de Coura. Massive Attack, Disclosure, Tame Impala, Metronomy, Eddie Vedder e SATRIANIIII, The Kills e o tributo a Lou Reed do Zé Pedro, no SBSR.

 

E a Festa, claro :) Festa do Avante! Sempre.

 

 

 

 

...

Mas inscrevi o meu gordo num concurso. Não querem votar nele, não? Aqui. Têm de fazer like na página da my pet shop, para o voto ser válido :)

 

Mil obrigadas :D

Vocês sabem que eu sou chata com esta coisa.

Domingo há eleições para o Parlamento Europeu. É o único orgão da UE em que as populações dos estados membros têm direito a manifestar opinião, basicamente. Deve estar sol no Domingo, deve ser um grande dia de praia. Mas votar demora 5 minutos. Tirem cinco minutos das vossas actividades domingueiras. Há mais domingos de praia, não há assim tantos domingos para ir a votos. Votem, por favor. É um dever cívico. É um dever imperioso, se olharmos para o estado das coisas, se analisarmos o empobrecimento em Portugal, o desemprego, o aumento de impostos. A Política Europeia tem mão nisto. Digam de vossa justiça, ajudem a mudar o mundo no ano em que celebramos 40 anos de Liberdade. 40 anos de escolha! Não há só um Partido Político. Há tantos. Rogo-vos, querem mudar o mundo? Comecem por tirar cinco minutos ao vosso domingo para ir votar. Eu vou!

Que andas a fazer, J.B.?

Ora foi uma semana de muitas emoções... not. Desde cafés com a m-M para pôr a escrita em dia e aproveitar um diazorroooo de sol na Capital, a dois bolos deliciosos e já inexistentes, passando pela derrota absolutamente ridídula de um Benfica que falhou oportunidades de golo completamente despropositadas para uma final daquelas. 

 

Mais vos informo que hoje, depois de ter engordado 3kg desde há seis meses para cá e de me sentir lontra (se vocês me vissem, depois desta afirmação, batiam-me) e de sentir uma falta desmedida da prática desportiva que eu fiz regularmente, fui correr. Pois é. Eu. Eu que sempre disse que correr sem objectivo, entenda-se, sem ter uma finalidade como quem diz, chegar a algum lado, ou na prática de um desporto colectivo como o basket (que eu pratiquei e do qual sinto muita falta e que me esfoda*** um joelho), era uma estupidez. Fui correr à beira-rio. Coisa pouca que estes pulmões e o cú pesado não pemitem mais. Estou aqui em derreada. Mas amanhã garanto-vos que levanto o cu cedinho e lá vou eu outra vez. Que agora tenho umas Nike todas XPTO não sei o quê, lindas que só elas, e por isso há que mostrá-las ao mundo. Isso e fazer render o dinheiro que me custaram. Ah, e já agora, derreter o bolo de iogurte com calda de laranja e o bolo de banana que fiz esta semana. E comi, entenda-se.

 

 

E vocês, meus amores, essas vidinhas bouas?

5 meses depois...

É verdade, já passaram cinco meses de desemprego e galopamos a uma velocidade estonteante a caminho do sexto e do seu corte de 10% no subsídio de sobrevivência, perdão, desemprego. Então, e como estão as coisas?, perguntam vocês. Pois, não estão. Arranjar trabalho está muito mas muito difícil, para não dizer impossível e, se até agora tenho feito uma ginástica louca com o que recebo, a partir do sexto mês não sei muito bem como vai ser. Que isto de viver sozinho tem tanto de bom como de mau. Sozinho, mesmo, digo. Porque não há com quem dividir contas. A renda, a água, a luz e o gás, a alimentação, as despesas do Zé, o carro e o seguro, all on me. E viram bem o rol que é? Pois.

Uma pessoa tenta não desesperar. A sério que tenta. Mas entretanto vês o tempo a passar ou apercebes-te de quanto já passou e para além de te sentires inútil começas a ver a corda a apertar à volta da garganta... E agora? Como vai ser? As inseguranças apoderam-se de ti por mais que lutes contra elas e em todos, mas todos os campos da tua vida. O namorado já não gosta de ti, os amigos também já não querem saber porque nunca podes estar com eles nas actividades de fim-de-semana porque, enfim, pagas as contas não sobra assim tanto. Vais visitar a família (que no meu caso vive longe) de mês a mês ou nem isso... E vais ficando isolado. Em casa, com o cão. Safa-se o ter o cão ea obrigação de o ir passear e o facto de fazer questão de sair de casa todos os dias para beber um café. Sempre vejo pessoas. Está a tornar-se insustentável e a opção de sair do país vai-se tornando cada vez mais plausível. Sim, porque, mal ou bem, uma pessoa ganha mais dinheiro numa loja qualquer de outro país qualquer do que sendo jurista aqui. Além disso, as notícias não são animadoras. Aumentos de IVA e TSUs, e a mudança de discurso tão pré-eleições. Já para não falar dos grandes prognósticos para 2015. Esperem, também há eleições em 2015.

 

E por falar em eleições, vocês, meus queridos, já pensaram bem em quem votar? Façam-me um favor e não votem nestas aventesmas. Claro é que todos temos opiniões e ainda bem que não acreditamos todos no mesmo. Claro é, também para vocês, que eu cá sou comuna até ao Tutano. Mas porra, também me parece claro que comunas, socialistas, sociais-democratas ou democratas-cristãos, se somos trabalhadores, temos sido todos enrabadinhos e roubadinhos de fininho. E não, meus amores, não tem que ser.

 

Por isso, e como não tenho parado muito por aqui, apelo desde já que no próximo dia 25 votem. E votem em consciência. Votem por vocês e pelos outros todos. Votem não pelo que convém a cada um, mas pelo que é melhor para a sociedade. Ou votem em branco. Ou nulo. Mas votem.