Tenho-me proposto vários desafios. Quer sejam lançados por vós, nessa blogosfera fora, quer sejam decisões pessoais. A verdade é que não consigo acabar nenhum. Isto porque há mil outras coisas que se (me) metem na vida, que não tenho tempo, ou porque o compromisso que lhes tenho não é assimtão grande. É verdade, falta-me disciplina. No fundo, é isso.
Andava eu de volta do blog e encontrei um post meu de 2014 em que assumia o desafio das 101 coisas em 1001 dias. Tendo em conta os cálculos, o dito terminava a 14 de maio de 2017. Nunca mais me lembrei dele... façamos o balanço:
A minha depressão pós-salário-que-nem-o-vi continua, e acentua a parca vontade de estar aqui a trabalhar. Sinto-me enganada, parece que me venderam gato por lebre. E até que foi.
Sinto falta de uma equipa e da sensação de ter tudo sobre controlo que me abandonou quando me começaram a chamar para "enxer chouriços" em coisas que não têm nada a ver com a minha área. Juro-vos.
Vejam lá que até já acompanho assinaturas de acordos comerciais. Sou de RH. Igualinho, não é? Tempo precioso que me é roubado sem dó nem piedade do meu dia de trabalho, tão essencial para que eu, sozinha e única no mundo deste departamento desta empresa possa fazer as coisas certinhas.
Por isso segue a depressão/desânimo e continuo a papar o blogue que descobri esta semana.
Tive que pagar parte do arranjo do carro. E a renda da casa. Olhei para a conta e tive vontade de chorar. Há contas por pagar ainda e um mês pela frente. Quando é que as pessoas que decidem salários começam a perceber que salário digno é aquele que permite viver depois de pagar contas e comprar comida?
O meu Micro Machine avaripu e tem um arranjo de 300€ que é mais do que pago de renda de casa. Dói-me a carteira e o coração e antevejo uns meses a pão e água.