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O Manifesto da Garota

"Desabafos resultados de fraquezas", música, politiquices, opiniões gratuitas e posts sem conteúdo. Acima de tudo, vida, muita vida!

O Manifesto da Garota

"Desabafos resultados de fraquezas", música, politiquices, opiniões gratuitas e posts sem conteúdo. Acima de tudo, vida, muita vida!

Telegrama #79

Em conversa com uma amiga que está a tentar ganhar coragem para sair de uma relação que tem tudo para se tornar abusiva, dizia-lhe que ela não estava sozinha. Mas a verdade é que, em última instância, no fim do dia, chegamos a casa e estamos sós, e temos que ser nós a enfrentar os nossos demónios.

Há um limite para o que os amigos podem fazer por nós. Ainda esta semana dois amigos me davam opiniões muito distintas sobre atitudes a ter perante a história de desamor contemporâneo em que habito, mas a verdade é que, no fim da noite, quem decide sou eu.

Ainda assim, o apoio que nos dão pode ser motor para nos ajudar a tomar uma decisão difícil na nossa vida. Devemos apoiar-nos nos nossos amigos e na força que eles nos dão para avançar com decisões determinantes da nossa vida.

Telegrama #78

Sinto que és egoísta quando me dizes que está tudo bem, estamos bem. Não estamos. É mentira. A mais absoluta mentira. E eu entenderia se me dissesses que não estava. Que éramos acto falhado. Não somos, até. Mas não. Mentes, egoísta, para não me magoar.

Não sou de porcelana. A areia nos olhos só me irrita a vista.

Do Bom Serviço ao Cliente | Barkyn

Como sabem, lá em casa habitam, agora, dois canídeos. Mas não são dois canídeos quaisquer, são dois canídeos glutões. Na senda de lhes dar a melhor alimentação possível, procurei em lojas físicas e online a melhor relação qualidade/preço. 

Há uns tempos comecei a ouvir falar da Barkyn Box e foi assim que tive o meu primeiro contacto com a Barkyn. 

No mês passado comprei lá a ração habitual dos piquenos. Ficou-me mais barata que na loja onde comprava habitualmente e entregaram-ma em cerca de 24 horas. Um mimo, portanto. 

Fiz um plano de subscrição que tem zero obrigatoriedade (não quero receber, não pago, e siga para bingo, sem penalizações), e agendo as entregas consoante as minhas necessidades.

Têm um apoio ao cliente no site, sempre pronto a ajudar e hoje surpreenderam-me: uma das veterinárias de serviço à loja ligou-me para saber se estava tudo a correr bem, se os cães tinham gostado da ração, se tinha alguma questão para lhes colocar (médica!) ou se precisava de ajuda para alguma coisa.

 

Isto é ou não é bom serviço?

Aos que têm patudos, aconselho!

Dos atlas de imagens e de Casa

Acredito que as coisas acontecem por uma razão. Ou quero acreditar porque, na verdade, isso ajudaria a lidar com todas as frustrações. Num deslize percebi que estás, finalmente, a fazer o teu atlas de imagens. Fiquei feliz, lembrei-me de quando me falaste dessa ideia, num qualquer momento em que me apaixonei mais um bocadinho. E depois bateu aquela tristeza do afastamento e de já não partilharmos opiniões, ideias, paixões e sonhos. Pronúncio de fim (como assim, pronúncio?).

Sábado foi um mal necessário. Um concerto de Nerve que, em mim, és tu, Casa, invariavelmente, sonhos e lágrimas e sorrisos e copos de vinho e sushi e gargalhadas, no teu espaço, contigo e sem ti ao mesmo tempo. A incerteza do reencontro que se transformou na certeza da morte da magia. E mais, na certeza de que ainda te sinto tanta falta e ainda me és paz, e que está na hora de te deixar morrer, em mim.

Estás em ruínas. Os tacos do chão levantados, fendas nas paredes, metade do tecto caído. Mas ainda havia um raio de sol a entrar pela janela, que resplandecia nas películas de pó próprias das casas abandonadas. Quando cheguei a ti-Casa, no Sábado, tinhas fechado tudo. Sete chaves e mais cadeados. O sol não raiava em lado nenhum e estava um gelo que doía.

Esta Casa já não é minha. Na verdade nunca foi. Sonhei com ela e com as paredes decoradas de música e livros. Mas nunca a habitei, verdadeiramente. Foi como despertar. E foi isso que me aconteceu nessa noite, pós-tudo. Despertei. Cedo, de madrugada mesmo. Com o coração em pedaços (ou nunca tão uno como nesse momento, em que me doía de aperto), e a única coisa que me saiu dos lábios foi "morreu". 

Aos 31...

Sais do metro e cheira-te a bolas de berlim fresquinhas, acabadas de fazer. Começas a salivar e buscas a fonte de tal odor. Mas depois lembras-te das promessas que te vens fazendo, e que tens um pãozinho de banana e farinha de côco igualmente gostoso - e muito menos calórico e mais barato - na tua marmita, e segues caminho.

Agora estou aqui, a comer pão de banana e a sonhar com o creme da bola de berlim.