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O ano novo começou com conversas profundas com o D. Baby sobre o futuro e o que queremos os dois para este ano.
Eu tinha estado com o meu melhor amigo à tarde a beber café e repeti-lhe o que já havia dito - não tenho expectativas. Não quero (quis) saber de passas e desejos. Quero só tentar ser o melhor de mim, pessoal e profissionalmente, todos os dias. Encarar cada amanhecer como um recomeço. Cair, levantar e aprender... Mas depois disse-lhe que, no fundo, queria estabilidade, mas que para ter estabilidade, 20% era um esforço meu, 80% não dependia de mim. Gostava de terminar este estágio onde estou a fazer história como a primeira jurista da empresa e ficar. Ou conseguir um lugar naquele concurso público que me dava um jeitão. No fundo, coisas que me garantam um desafogo económico. Dar uma folguinha à minha carteira. Não para me lançar a comprar coisas, mas para respirar sem chegar ao fim de duas semanas após receber a esticar trocos que já não esticam para lado nenhum. Quero, neste ano, esquecer os 8 meses de desassossego em casa. Esquecer as asneiras do meu irmão que, aparentemente, é impossível porque ele continua a fazê-las este ano, iguais, exactamente iguais sem que nada mude. Quero mimos do meu cão, dos meus amigos, do meu namorado on and off mais on que off e que me dói quando se apaga e me deixa feliz da vida e radiante quando está tudo bem. Quero, ao fim ao cabo, que tudo encarrilhe, que tudo entre nos eixos. Que possa começar a viver e a planear a minha vida. Só isto, para 2015 e já me parece tanto.
Rematei dizendo-lhe que, do que dependia de mim, queria apenas levar até ao fim, este ano, o reading challenge. Serão 50 os livros. E isso só de mim depende.