365 dias, 365 posts
Estou calmíssima de trabalho. Que é como quem diz que até teria tempo para pesquisar coisas engraçadas para partilhar convosco. Mas não vai dar. E também não quero falar do que acontece(u) em França porque sinto que já tudo foi dito. É triste que vivamos num mundo onde o radicalismo (todo ele) cresce ao virar da esquina e onde teimam em fazernos sentir inseguros por nos expressarmos.
Como disse o Markl, e bem, o humor é feito sempre às custas de algo ou de alguém. Triste é que existam pessoas que não saibam lidar com aqueles que discordam deles. A violência gerada por estas situações de choque de opiniões é sempre absurda. As culturas são diferentes em todos os países. Há sempre opiniões diferentes. Há sempre crenças diferentes. E eu, que não tenho grande religiosidade em mim, depois de todas as situações que têm vindo a acontecer em nome de Deuses d'alguém, penso, com grande convicção que, a esta altura, talvez gostasse de viver num mundo onde não há Deus ou Diabo. Onde não há céu e inferno. Onde não existissem estas coisas todas que levam pessoas a derramar sangue e a fazer mal em nome de Deuses que, supostamente, só querem o bem.