"companheiro", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Ontem, enquanto falava com Casa, disse-lhe que uma das coisas mais bonitas que vejo nas gentes do meu Partido é o tratar do marido/mulher, namorado/namorada por companheiro.
Vejo nisto um doçura inimaginável, um respeito pelo outro enquanto individuo que, juntamente connosco, percorre a jornada da vida. Acentua-se a beleza desta palavra, empregue nestas circunstâncias, porque me lembro do meu avô falar da minha avó como a sua companheira. E, bem sabemos, se vem da boca do meu avô, é sempre mais bonito.
Na verdade, não quero mais que isso, se é que quero alguma coisa. Alguém que me acompanhe, que partilhe comigo a vida e me ajude a ser o melhor de mim. Alguém que eu possa acompanhar e ajudar a ser o melhor de si. Um parceiro na vida. No bom e no mau. Que desçamos juntos o rio do tempo. Numa canoa. Remando em frente. Permitindo o descanso momentâneo do outro.
No fundo, alguém que saiba que sou eu, individuo por mim, que não depende de ninguém, mas que com o outro certo, pode ser melhor.
E alguém que, em dias como o de ontem, me dê um abraço. Foda-se, que ontem precisei tanto de um abraço.
Marinhense-alfacinha, sou uma garota de 30 anos, com a mania de que é forte, mas se emociona com facilidade. Amo com tudo o que tenho e odeio na mesma medida. Falo do mundo e falo de mim.
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