Da vida.
Preciso de escrever e sai pouco ou nada. Entrámos em Outubro e eu caí. Não literal mas figurativamente. Algum dia haveria de cair. Não tenho pretensões de Super Mulher e tenho a consciência de que tenho muita coisa em cima de mim. Seja pessoal ou de trabalho. É muito, demasiado, tem sido um ritmo alucinante que pouco tempo me deixa para aqui passar. Bolas, pouco tempo me deixa para dormir e descansar convenientemente, quanto mais para parar e pensar a minha vida.
Mas Setembro terminou comigo a tomar decisões difíceis. E, pondo pontos finais, ficam espaços vazios. E se ficam espaços vazios, há espaço para outras coisas cairem. E caiu. Caiu tudo. Ruiu-me o mundo numa tarde. Verdadeiro meltdown, tão necessário para perceber que, às vezes, precisamos de nos obrigar a parar.
No dia seguinte acordei retemperada, recuperada, com outra energia e outro ânimo. Decidida e firme. E a pensar que tenho que me deixar cair mais vezes.