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O Manifesto da Garota

"Desabafos resultados de fraquezas", música, politiquices, opiniões gratuitas e posts sem conteúdo. Acima de tudo, vida, muita vida!

O Manifesto da Garota

"Desabafos resultados de fraquezas", música, politiquices, opiniões gratuitas e posts sem conteúdo. Acima de tudo, vida, muita vida!

Desastre culinário.

Não sei se por cozinhar menos do que é suposto, se por ter jeito para a coisa, nunca tive grandes desastres. Vá, um cheesecake que achou que não devia solidificar e eu me prontifiquei a torná-lo em gelado...

 

Mas o meu primeiro desastre ficou-me na memória e estive uns bons anos a achar que não dava uma para a caixa, no que toca à cozinha. Era pequena, uns 10/11 anos e estávamos no verão. A minha mãe tinha-me oferecido um livro de receitas para crianças e eu, em vésperas de praia, achei que devia fazer biscoitos de baunilha, para levar. Não sei o que aconteceu, mas do que já li, parece que devo ter posto baunilha a mais nos ditos, que estavam picantes... mas picantes mesmo! De intragáveis. Fiquei tão triste que levei anos a aventurar-me novamente. Entretanto, já voltei ao normal e, acreditem, a minha comida é comestível.

Na minha mesa de cabeceira.

Tenho tido muito tempo para ler, é verdade. Ainda assim, não tenho lido tanto quanto gostasse. No final do ano passado, antes de entrer de "férias", os meus amigos fizeram-me uma surpresa, no Festival das Francesinas, na FIL.

 

Nesse dia ofereceram-me uma edição de um livro que eu já li, há muitos muitos anos, e que agora releio, com outros olhos.

 

Esta edição ilustrada pelo Rogério Ribeiro, com prefácio de Óscar Lopes é a minha nova relíquia. Quando li, pela primeira vez, o "Até amanhã, Camaradas" pouco sabia da coisa. Era para mim mais uma história, sobre o partido do meu avô e os camaradas dele. Devia ter uns 11 ou 12 anos. Apanhei-o e devorava-o à noite. Sabia apenas que o autor, o Manuel Tiago, era a fingir, e que quem o tinha escrito era o senhor das sobrancelhas farfalhudas e brancas, que eu vira umas vezes em sítios com muita gente, a falar ao microfone. As pessoas chamavam-lhe o Camarada Álvaro e eu sabia apenas que ele era uma pessoa importante.
Hoje, 14 ou 15 anos depois dessa primeira abordagem, folheio o livro que marca a história de um partido, sobre a sua actividade na clandestinidade e que, não deixado de ser um conto (um dos mais belos), é o testemunho escrito de uma realidade que não está assim tão distante. 
O Álvaro era um homem singular e culto, de escrita térrea e fácil. Sim, é fácil perder-me horas com este amigo, que, talvez pela "proximidade" do seu tema, me faz sorrir, e tremer, e temer. Me deixa os olhos rasos de lágrimas, e a pensar, muito seriamente, que não quero voltar ao antigamente.
Este é o meu livro de cabeceira, e acredito que por lá ficará para que, sempre que me apetecer folheá-lo, me esteja perto.
"Maria agarrou a mão do camarada.
- A tua família?
- Família? A minha família é o Partido, és tu, são os camaradas. Não tenho outra família"

As estatísticas.

Grande ideia do Sapico, criar um separador relativo às estatísticas. Apercebi-me que o meu número de visitas tem diminuido desde abril, mas isso deve-se à pouca e fraca quantidade de posts. Desculpem-me esta ausência!!! 

 

Só não sei o que se passa ali com os meus termos de visualização, que há dois dias que não lhes aparece nada, mas pronto. É giro ter uma noção das pessoas que passam por ali!

 

Da música.

 

O sapo pergunta qual a canção que nos faz correr mais depressa. Ora, eu não corro. Mas há uma situação específica em que, ouvindo os primeiros acordes da música que aqui ponho, largo tudo e pareço uma gazela!

 

Então se for a Carvalhesa de abertura ou encerramento...

Top 5 de 2012

1- O Zé. Nascido no dia 1 de Março e comigo desde dia 22 de Abril. Faz disparates que se farta, morde-me, ralho com ele, mas, no fim do dia, chegar a casa e sentar-me com ele no sofá é a melhor coisa do mundo.

 

2- O Garoto. A entrada do Garoto na minha vida, independentemente do ponto em que estamos agora, foi, sem sombra de dúvida, das melhores coisas deste ano. É uma daquelas pessoas que quero na minha vida, no matter what. 

 

3- O meu trabalho. Sim, de facto começou o ano passado, mas só trabalhei 11 dias em 2011. Adoro o meu trabalho, algumas pessoas do meu trabalho, sinto-me em casa ali. E tenho aprendido muitoooo!

 

4 - A minha casa. Finalmente concretizou-se o que tanto queria: o meu ninho. E não podia estar mais feliz em relação à escolha que fiz. Agora, devagar e com todo o amor do mundo, vou pô-la exactamente como idealizei.

 

5 - Directamente relacionada com o n.º 2, não posso deixar de destacar o melhor dia deste ano: 25 de Abril. Foi uma grandiosa acção de luta, foi um dia de chuvinha, de muita ginginha, de muita gargalhada... foi o dia em que nos beijamos, pela primeira vez... e foi perfeito... se não contarmos com o facto de o dia seguinte ter sido dia de trabalho...

Os livros.

Adoro livros e, felizmente, tenho muitos. Os que me oferecem, ou os que compro, leio-os sempre. É óbvio que não gosto de todos, mas, em princípio... Nunca me desfiz de livro nenhum. Emprestei muitos que não regressaram, infelizmente. Mas também só aconteceu uma vez! Não voltei a emprestar livros. Ponto.

Se algum dia precisar (por uma questão de espaço) de me desfazer deles, é simples: ofereço-os à biblioteca da Santa Terrinha. Se andar à rasca de dinheiro, alfarrabista com eles, que há muitos na minha zona.

Amuleto da sorte

Tenho três!!! Uma moeda oferecida pela minha mãe, um dado pequeno que era do meu avô, antigo, antigo, e, mais recente, o clip-coração-misterioso. 

 

Andam sempre comigo. Sempre. E mal não tem acontecido.