(Re)descobertas de um sábado à noite
Há uns dias atrás uma amiga minha fez anos. Os aniversários são sempre motivo de festa e, por isso, lá fomos nós jantar a um restaurante Turco, carregados de vinho nas malas (não há alcóol à venda mas podemos levar de casa).
Descobri nessa noite, após algum tempo sem noite lisboeta, que não há homens bonitos. Ou se há, não estão nos sítios por onde passei naquela noite. Há os homens menos feios. Isso. Assim friamente. E depois crianças. Não é que eu seja uma idosa, mas 80% das pessoas com quem falei naquela noite tinham 25 anos ou menos.
Descobri também que há muitos homens a sair à noite sozinhos, e que uma pessoa não pode trocar 2 palavras com eles que naquelas cabeças só há um fim - sexo. Ou foreplay .
Fui assediada como não era há anos e, apesar de me ter divertido como não me divertia há muito tempo, também me senti muitas vezes como pedaço de carne que não sou. Ainda assim, à pala deste assédio desmedido, conheci um casal genial e mega simpático que nos fez companhia a noite toda, e que safou o meu wannabe stalker de conhecer o poder da minha mão direita e do meu joelho em sítios desconfortáveis.
Ainda assim, foi uma noite brutal, daquelas que não tinha há anos! Daquelas de sair de casa às 19.00 e entrar às 9.00... só me chateia é a minha cabeça, que às 11.00 da manhã estava acordada, morta, e incapaz de pregar olho.